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sexta-feira, 2 de novembro de 2012


Perder a essência, aquilo que preguei para todos, não faz parte do trajeto que eu sonhei para mim.  Tendo como base duas mãos, eu sei que o eixo entre elas significa o obstáculo e a passagem de fase. Mas, para atravessar, é necessário saber se este eixxo está na posição correta, pois uma vez pisado, este não se deixa alterar mais..
Sabendo de todas as consequências, vantagens e desvantagens. Opto por permanecer onde estou quero curtir mais o momento.
Para que ter pressa? Para que perder, nem que seja este sofrimento, mas e o aprendizado? E se eu adiantar as coisas e mais tarde sofrer mais para aprender?
São questões que devemos nos responder antes de ultrapassar os limites da vida. Limites que nos levam a um lugar novo, e a situações inesperadas onde o verdadeiro eu pode ser revelado ou reativo.
Numa noite tranquila, percebi que tudo o que eu mesma prego sobre essência estava sendo perdido dentro de mim. Por medo, medo das pessoas eu estava começando a esconder minha essência, meu lado sensitivo, minhas vivências. E perdendo por que? Por quem?
Numa noite tranquila, lembro-me de quem sou e à QUE defendo. Defendo o certo, o direito, independente do sujeito, e doa a quem doer. Lembrei-me de quem sou, e a quem pertenço realmente.


Me baseando na frase de Nietzsche: "Nunca é alto o preço a pagar pelo privilégio de pertencer a si mesmo", deixo meu recado ás claras.

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