" Contar histórias, cantar musicas de ninar, brincar de esconde-esconde e mãe-pega.
Uma vida sem problemas, sem preocupações, sem contas a pagar ...
Sorrisos sinceros e mentira ?
- Somente sobre um abraço não dado ou uma bala a mais no bolso.
Uma manhã bonita, com um raio de sol que nesse tempo de vida, é sim comum. Esperança de uma vida melhor, de um mundo melhor.
Esperança de uma vida linda.
Pés pequenos e dedos "miudos", cabelos ralos, sono impecável.
Uma menina, um menino, uma criança qualquer tem uma vida perfeita.
Uma falta do que fazer que não se transforma em tédio. Lápis de cor, um grito, uma birra qualquer. Um ser tão pequeno, e tão gigante no coração.
Todos fomos assim, a pergunta é porque mudamos tanto ? "

Julia de Moraes

"... o mundo já pode se acabar
Pois tudo mais que existe, só faz lembrar que o triste esté em todo lugar.
E quando acordo cedo de uma noite sem sal,
Sinto gosto azedo de uma vida doce, e amarga no final . " (PatoFu)

" Um cotidiano raro, uma felicidade encontrada.
Um vazio preenchido, uma realidade bem clara.
Pensando no futuro com um pé no presente e outro no passado, sem esquecer tudo o que me forma.

A musica melancólica já nao faz sentido mais, a minha fama dêcae diante de bocas indignas, mas e dai?

Minha realidade não é inventada como é a de Lispector e da juventude que lêem uma frase e se julgam cultos. Minha realidade é clara é objetiva. É a verdade é a sinceridade, é a musica só tocada que diz muita coisa, é a vida e sua fase, é a vida e o movimento, é a vida e a nossa particularidade resumida em pequenos momentos que se fazem grandes diante de tantas pessoas lindas, de tantas pessoas raras, de tantas pessoas que fazem a vida acontecer. "

Julia de Moraes