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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Viver de uma outra forma.


Um dia em que tudo é normal, sua fala, seu andar, sua rima.
Um dia após o desabafo, um dia sem peso nas costas.
Como é maravilhoso viver esses dias, por isso nunca vou deixar de falar o que sinto, o que penso. Nunca jogarei fora minha tranquilidade.
Me manifesto quando preciso, ou calo quando tudo já foi dito. Minha racionalidade é meu sinal de sofrimento.

Deixar-se levar e ter coração de "João Bobo" que cai e se apaixona sem preconceitos. Viver é isso, não é só curtir, sair e beijar . É sentir, é amar é se entregar. Viver é experimentar todas as sensações e sentimentos existêntes.
Aprender a extravasar sentindo aquilo que foi feito para ser sentido, viver aquilo que foi feito para ser vivido e amar tudo o que foi feito para ser amado!

Julia de Moraes

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O raio de sol, o vento, o frio, humanizam-se e nos passam uma tranquilidade e uma realidade maravilhosa.
Diante de erros e defeitos, nós destrumos sentimentos , destruimos momentos. E destruimos tudo aquilo que conseguimos passar uns aos outros.
Como é lindo o sol, o vento o frio. como é humano as coisas mais simples. Como o mundo gira em torno de coisas simples.


É gratificante viver para sentir essas sensações. A existência por si só na simplicidade, fascina aquele que não procura o OURO dos tolos, aquele que se difere diante de uma sociedade futil e arrogante.


Julia de Moraes

terça-feira, 13 de abril de 2010


As ruas, o peso das consequências.
Um passo de cada vez, uma pedalada de cada vez. Pessoas olham, ouvem e sentem cada passo alheio.
Os risos, as falas ... o jeito de cada um. A rima, o andar, a pressa ... a essência, a raiz de cada um.
Como que se pode definir beleza num mundo tão cheio de cariciaas e de agilidades diferentes?
O que é feio e bonito? E quem são essas pessoas que definem? E baseadas em que elas definem?
É indefinivelmente incompreensivel tudo isso.

Julia de Moraes

sábado, 10 de abril de 2010


Menina,
Menina moleque que brinca serelepe
Menina,
Que dá gargalhada,
Que corre danada.
Que vive cercada
Que escorrega na escada.

Menina,
Criança que odeia bonecas,
Que adora sonecas,
Que faz birra,
Que chora sem motivos,
E que ama sem perigos

Que ama o pai,
Que ama o menino moreno,
Que ama a pipa correndo,
Que ama a noite se escondendo
Que vive da vida em movimento.

Menina que joga video game,
Que suja a parede com bola de futebol,
Que torce sem limites,
Que ama o seu time,
Que corre,
Que grita,
Que fala,
Que sisma,
Que teima.

Menina,
Infância menina,
Que não define o que é de menina,
Que vive sempre sendo menina.
E que não se limita a ser apenas menina correta;
Que usa somente o rosa,
Que brinca de bonecas,
Que vive em roda de marocas,
Fazendo fofocas

Menina,
Criança levada.
Prima,
Amiga,
Menina da rua,
Menina Moraes,
Neta do Barbara,
Menina birrenta da rua transversal,
Ovelha negra porque se assume menina sem limites.

A filha,
A flor de maracuja da tia,
A atentada,
A muleque,

Menina,
Que faz poesia,
Que gosta de uma rima,
Que ama sua vida,
E que cresce a cada dia.

Menina que se assume menina,
E que não se limitando menina,
É que realmente possui toda feminilidade existênte no planeta.

Menina,
Que é somente menina,
E sabe ser menina,
E sabe ser quem é.
E se assume como é.

Julia de Moraes

Breve.


É tão engraçado o ritmo que nossa vida toma com o passar do tempo. A música embalada, o gosto doce, os problemas amargos. Coisas que jamais se imaginou, e pessoas maravilhosas que não existem mais. É tudo tão consequente, que nem mesmo podemos entender.
É tão engraçado o ritmo que o amor se toma. A visão muda completamente, começa-se a acreditar em coisas inexistentes, e começa a sentir coisas surpreendentes.
É tudo tão engraçado, mas dói tanto envelhecer em um ritmo tão breve.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Estilo 'poetinha'.


As vezes a descrença é presente.
Não sabemos o que se passa com o mundo,
Nem mesmo com a gente.
E cada dia que passa,
Um problema direfente,
Uma mudança constante não só de personalidade
Mas tambem mudança de rumo.

As coisas são muito confusas,
A responsabilidade ausente
A falta de compreensão sempre em mente.
Ah mas tento seguir estilo "cotidiano" de Vinicius, afinal:
"Mas não tem nada não, tenho meu violão."


Julia de Moraes

terça-feira, 6 de abril de 2010

Minha mentira


Nenhum medo que eu não possa enfrentar,
Nenhum segredo que eu não possa guardar
Nenhuma pessoa que eu não possa esquecer,
Nenhum passado de se arrepender.

Nada impossivel,
Nada que eu não admire,
Nada que eu ignore,
Nada que me magoe,
Nada que simplismente eu comemore.

O oposto de mim mesma, sempre presente.
O "sentimento" sempre foi inexistente,
Acreditei em uma mentira contada por mim mesma,
Que não saiu da minha boca,
Mas dos meus olhos, da minha alma!

Nunca senti nada,
Nunca amei ninguem,
Tudo não passou de uma realidade inventada.

Julia de Moraes

Uma vida de mentiras.


Quando seres fingem não ter sentimentos
E se fazem de realistas demais.
Seres que gostam de ser sinceros,
Mas que odeiam quando são sinceras com elas.
Seres que talvez não tenham evoluindo
Mas que se consideram o cerne do ser vivo,
Da vida humana.

A claridade e a calmaria não encantam,
A falsidade, o obscuro, o assustador.
A mentira, a traição.
É isso que as encanta!

Pessoas que fingem ser o que não são,
pessoas que fingem ter o que não têm,
Pessoas que fingem querer coisas que não querem.
Que tipo de pessoa se pode ser quando se finge ter uma vida?
Que tipo de pessoa espera que as mentiras construam uma vida?

A verdade doida, amargurada.
Mas que dá realidade a vida,
Que dá sentimento verdadeiro,
E que dá uma felicidade simplesmente pela existência.


Julia de Moraes

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Procuro.


Nada,
Sinto nada,
Vejo nada,
Sou nada!

Tudo é confuso,
Tudo é 'intruso".
Pessoas que simplismente nascem por nascer,
Não quero ser esse tipo de "ser".
Estou em busca do meu eu,
Estou em busca da minha personalidade,
Muitas pessoas não procuram,
E consequentemente não acham.

Estou em busca da novidade,
Estou em busca da antiguidade,
Estou em busca de algo que complete,
Algo que me faça feliz,
Estou em busca de algo que me motive,
Estou em busca do surrealismo de Portinari,
Estou em busca da poesia de Andrade,
Estou em busca da ousadia de Sosa.

Não Nasci simplismente por nascer,
Nasci e tenho algo a cumprir,
Mas,confesso,
Estou me cansando da realidade,
Estou cansada,
Preciso achar minha verdadeira identidade.
Preciso deixar de ser só escuridão,
E ser tambem claridade.

Julia de Moraes

Porque com a gente é diferente?


Sempre tem razão,
Jamais peca em sua perfeição.
Mesmo sem direção,
Tem uma mansidão.

NÂO HÀ ESCOLHA,
Assim,
Tudo e vital,
Tudo anormal,
Você, sem graça,
Eu estátua,
Eu parada,
DESGRAÇA!
Surpreendente,
Com você a chuva não cai sobre nós,
Vejo os outros,
Com o frio da água,
E nós,
Com o Calor do fogo,
Participamos do jogo,
Eu participo do teu jogo,
Eu me desconjuro,
E agora sumo!

Você é tão perfeito,
Quanto à alma do tolo!
Julia de Moraes

Qual é o sentimento?


Assim como a frase e a rima
Assim como cada pessoa tem sua sina
Assim como a noite se faz dia
Assim como há uma mudança de clima.
É assim que me sinto diante de ti,
Completa, porém,
Repleta de medos,
Repleta de mudanças e metamorfoses,
Ao mesmo tempo repleta de vida.

Às vezes leio as entrelinhas,
Às vezes sinto-me dividida
Metade de mim clama por vida
Outra metade tem uma enorme ferida.
Metade de mim ainda diz que te ama,
Outra metade diz que quer te ver na lama.

Princípios dizem que o amor prevalece
Mas a experiência diz que na vida tudo acontece
Não sei se te amo,
Não sei se te odeio
Só sei que algum sentimento Floresce.

Julia de Moraes

domingo, 4 de abril de 2010

O mundo com outros olhos.


Depois de um tempo, você aprende que os problemas não são tão insolúveis assim.
Aprende que não existe nada impossível quando se acredita em Deus, aprende que amigos não são aqueles que te divertem e sim aqueles que te apóiam.
Aprende que os reais amigos aturam dos seus defeitos e por isso devemos aturar os deles também, pois ninguém é perfeito.
Depois de um tempo, a gente aprende que sofrimento nem sempre é ruim, aprende que a vida é bela todos os dias, mesmo que você esteja doente em uma cama.
Depois de um tempo, aprendemos que se você tem duas pernas quebradas e não pode andar, seja feliz porque ainda tem os dois braços e pode escrever.
Aprende que a vida vale muito mais do que se imagina, e seria bom se todas as pessoas tivessem essa consciência.
Depois de um tempo, você aprende que amar é totalmente diferente dos conceitos citados até hoje.

Aprendemos que amor não é aquele que você treme, sente que seu coração vai sair pela boca e diz que ama o outro somente para satisfazer um desejo seu, isso é egoísmo juntamente com paixão.

Amor é aquele que você deseja que seja feliz mesmo que não seja ao seu lado, amor é aquele que sua boca diz “eu te amo” raramente, porque amar vai além de palavras, as atitudes mostram muito mais o que é o amor verdadeiro, e com atitudes você consegue passar isso ao seu companheiro.
Amor é aquele que mesmo depois de anos ainda assim não seu corpo, mas sua alma sente-se atraída.

Amor é aquele que mesmo depois de brigas, discussões, problemas, mesmo assim aconteçam conversas e ainda assim, ambos se apóiem quando precisarem.
Amar não é se satisfazer mas sim satisfazer ao outro.
Não é apoderar-se do outro para se satisfazer e sim dar-se ao outro para completá-lo
Amar é sentir que o outro te faz bem, e que sem aquela presença você seria totalmente diferente.
Se você ama de verdade anos vão passar, crianças vão crescer você vai envelhecer, mas daquele amor, daquele amor, ahh desse amor ninguém jamais o fará esquecer.

E quando você já estiver passado por tudo, quando sua vida já estiver ao fim, e sua pele estiver enrugada, você vai poder olhar para trás e falar quando e há quem amou. E ao deitar-se vai poder olhar ao seu lado da cama e dizer se realmente ama aquela pessoa, ou se tudo foi conseqüência de uma mera paixão.


Mas se você conseguir diferenciar o que sente e o que pensa verá que os sofrimentos valeram à pena e perceberá que felizes são aquelas pessoas que mesmo depois de tudo, conseguem amar, conseguem chorar, conseguem sorrir, conseguem viver, e tudo isso vendo o mundo com outros olhos.

Julia de Moraes

sábado, 3 de abril de 2010

Desalmados


Sim, vencer as solidões,
Desbravar os caminhos que levam até a felicidade.
Enfrentar o medo, a angustia, a decepção.
sim, o homem,
O ser humano.

Quando sua cobiça já nao é mais o ouro e a riqueza,
E sim as coisas da alma.
sim, esse é o homem atual,
O homem desalmado.

Quando buscavam riqueza,
Acabaram com a felicidade,
E hoje,
Vendo,
Que não podem viver a mesma,
Fazem o sinal da cruz,
E pedem a Deus sua maior antiguidade.

Estão loucos, os desalmados!
Loucos para conquistar a felicidade,
Loucos para conquistar sua identidade.
Loucos para não enfrentar a realidade.

Julia de Moraes

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Tudo completamente "enamorado".


Calma como a lua,
Forte como o vento,
Devasta como o mar,
Fria como a neve,
Inconstante como cada sentimento,
Variante em cada pensamento.
Suave como canto,
Distante como o céu,
Firme como o cimento.

Assim,
Só assim,
Triste como a solidão,
Maldita como a escuridão,
Esperta como um gato,
Estável como o retrato.
Sou assim,
Tudo assim,
Meio abstrato,
Meio calado,
Meio consolado,
Meio “enamorado”.
Meio indignado,
Tudo,
Completamente apaixonado.

Julia de Moraes

Pessoas.


Falsas, irresponsáveis, metidas da moda.
Incansavelmente hipócritas,
Retardadas, deficientes no modo de pensar.
Cretinas, malditas, abençoadas.
Claras, escuras, cheirosas, nogentas, porcas.

Pessoas são só pessoas,
Pessoas são só conceitos,
Pessoas são só caricaturas intermináveis,
Caricaturas de desavenças,
Caricaturas de desrespeito,
Caricaturas de ingratidão.

Quando formadas,
As qualidades são descrentes,
Defeitos são incandescentes.
A alienação é evidênte,
E a pobreza da alma é comovente.

Julia de Moraes

A simplicidade da lembrança


Quando não se tem nada,
Quando se não tem os dias felizes,
Ou o sol das manhãs.
Quando não se tem o frio do inverno,
Ou a chuva do verão.
Quando não se tem a mãe que acalma,
Ou o pai que te exalta.
Quando não se tem a familia que é sempre presente,
Ou os amigos rindo da gente.
Então, quando não se tem as coisas simples,
O raio, o sol, o luar, o sorriso, a alegria, o choro, o leite, o pão, o café, a comida, a roupa, a familia.
Quando não se tem os sentimentos mais simples,
A decepção, o amor, a ternura, a tristeza, a felicidade...
Então, quando não se tem nada disso, ai sim, uma pessoa será o centro da sua vida.
Quando, simplesmente nada mais fizer sentido, quando o que se tem não for suficiente.
Quando o sorriso já nem existe mais,
Ai sim, lembrarás de mim.

Quando os pingos das chuvas não tocarem mais o chão,
Quando a lua não mais existir no seu mundo,
Quando os amigos não forem mais amigos,
Quando a familia for de outra familia,
Quando nem mais o sol te iluminar,
Somente te restará a lembrança,
Lembrarás, das coisas mais simples.
Lembrarás do pouco que restou.

Julia de Moraes

Lembrança de um verão


O stress em movimento,
A calmaria, em seu momento.
A raiva e o pesadelo,
E a bondade no pensamento.
Todos alternados em sentimentos,
Variadas pessoas e circunstâncias.

Cada um é o que pensa,
Mas eu sou o que se lembra,
Eu sou a estação,
E a movimentação das palavras.
Eu sou toda errada,
Eu sou a cruz e a espada.
O peixe fora d’água,
A estrada em meio ao nada.

A claridade da primavera,
Com o vento do outono,
A escuridão do inverno,
Com o contraste do verão,
Sou tudo,
Um pouco de cada estação.
Sou a lembrança daquele verão.


Julia de Moraes

Adolescência comum


Não sou uma adolescente comum. Meu perfil do Orkut não é um texto de comunidade, pelo qual tem o perfil de uma garota perfeita.
Não sou a adolescente que valoriza roupas de marca, e que acha o garoto mais bonito o mais interessante.
Não gosto de futilidade, e ouço musicas antigas.
Eu não sei o que sou, e nem sei se quero saber. Saber quem somos nos limita. E eu não quero impor limites em mim mesma.
E eu como um adolescente incomum, não imponho limitações na minha personalidade, afinal tenho orgulho de dizer que gosto de como sou, que eu tenho meu valor, e de fato, não sou comum. Não, eu não sou melhor do que ninguém como todas as “adolescentes do momento” tentam provar umas às outras.
Mas como diria Clarice Lispector: "Se me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar."


Julia de Moraes

Mulher simples.


Uma mulher que simplismente é mulher
E que sente, e que ama,
E que nos encantos da morte,
E nos tormentos da noite,
Se derrama e explode,
Seus sentimentos são evidentes, e sua vida encanta.

Mulher que não facina,
Não arrasa,
Mulher simples,
Mulher que é mulher,
A essência humana,
A facinora da vida.

Mulher que tem seu valor subtraido por muitos,
Mas admirado por poucos.
Que pode ser a resposta de tudo,
Ou as duvidas traiçoeiras.

O pavor da escuridão,
E a calma e mansidão;
O ritmo embalado,
E a paranóia abstrata.

Mulher, simples mulher,
Um tudo ou um nada?


Julia de Moraes

Aprendizado


Hoje sei o que realmente importa a mim,
Hoje sou muito melhor que ontem,
Hoje sou muito pior que amanhã.
Hoje sou a pessoa mais feliz do mundo.

Errei muito e aprendi mais ainda.
Quando pensava que estava sofrendo,
Eu estava mesmo era aprendendo.

Tudo que vejo,
Tudo que sinto,
Tudo que sou,
É divino,
Considero-me vitoriosa,
Fui forte
Sou forte,
E aprendi que nas coisas mais simples da vida,
É onde se encontra a tão procurada felicidade.

E na verdade se procurássemos menos,
Seria incrivelmente mais fácil de encontrá-la
Hoje tenho vitórias dos meus problemas de ontem
Hoje, me sinto feliz, e sei que as minhas forças vem do céu.
Quero viver o meu presente da melhor forma,
Para que eu possa construir um futuro brilhante!

Julia de Moraes

Lugar Perfeito


A praia? Um lugar imenso.
Parece que não faz parte do mundo,
Imersa em um tempo em que tudo é tudo !

Nada nos faz compreender o que faz "aquilo",
Ondas enormes que se " juntam " com o luar,
Você senta e ali fica até o sol raiar,
E quando o sol "volta", aii sim dá mais vontade de ficar!!

As pessoas não compreendem,
Nem eu mesmo entendo
Só sei que a batida do meu coração sincroniza com o vento..

Julia de Moraes

Diz que eu "to" por ai.


E se alguém um dia perguntar onde estou,
Diga que estou por ai,
Andando de bicicleta
Com um violão e,
Pode ter certeza,
Sem qualquer direção.

Estou por ai,
Conhecendo pessoas diferentes
Contemplando culturas distintas
E TALVEZ eu esteja pensando na minha vida.

Um dia espero poder voltar
Mais madura
Com mais Cultura,
Quem sabe com uma faculdade,
E consequentemente com mais idade.

E no dia que eu voltar,
Eu espero poder dizer que ainda admiro o seu olhar,
E dizer que a distância e o tempo,
Só fez o meu amor aumentar.

Julia de Moraes

Sinto


Sinto-me fraca,
Sinto-me forte.
Na verdade,
Não sei ao certo o que sinto
Não sei nem mesmo o que vejo,
Muito menos o que penso.
Foco-me em um único desejo
Foco-me em um desespero desconhecido
Almejo coisas humanamente impossíveis,
Vivo em um mundo inexpressivo.
Vejo um belo futuro.
Vejo um caminho brilhante,
Ao lado, porém vejo um caminho obscuro,
Desconhecido, assustador.
Tenho que andar por um caminho,
Mas como?
Nem sei onde estou.
Só sei mesmo é do meu amor,
Independente do que aconteceu ou aconteça,
É ele que me mantém viva,
E quem me diz quem eu sou
Eu só espero conseguir guardar o que restou.

Julia de Moraes

Amor


As pessoas insistem em me confundir,
Insistem em tentar me decifrar,
Nem eu mesma consigo me entender,
Nem eu mesma tenho esse poder.
As pessoas vivem dizendo com quem devo viver,
E quando devo namorar,
Dizem-me sobre amar.
Talvez somente eu tenha a resposta exata sobre o que é amar.
Porque não?
Eu tenho sentimentos que nunca ninguém conseguiu decifrar.
Eu sinto coisas que ninguém jamais disse que eu iria sentir.
Quando eu leio sobre o amor.
Percebo, e pasmo-me,
Porque,
Ninguém o conhece,
Tecnologia avançada não consegue decifrar esse sentimento,
Então não me venha falar de amor, por favor. Permita-me que eu somente sinta.
Eu quero sentir esse imprevisível,
Esse indigno e até mesmo inimigo.
Permita-me te sentir, amor !


Julia de Moraes