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terça-feira, 6 de abril de 2010

Uma vida de mentiras.


Quando seres fingem não ter sentimentos
E se fazem de realistas demais.
Seres que gostam de ser sinceros,
Mas que odeiam quando são sinceras com elas.
Seres que talvez não tenham evoluindo
Mas que se consideram o cerne do ser vivo,
Da vida humana.

A claridade e a calmaria não encantam,
A falsidade, o obscuro, o assustador.
A mentira, a traição.
É isso que as encanta!

Pessoas que fingem ser o que não são,
pessoas que fingem ter o que não têm,
Pessoas que fingem querer coisas que não querem.
Que tipo de pessoa se pode ser quando se finge ter uma vida?
Que tipo de pessoa espera que as mentiras construam uma vida?

A verdade doida, amargurada.
Mas que dá realidade a vida,
Que dá sentimento verdadeiro,
E que dá uma felicidade simplesmente pela existência.


Julia de Moraes

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