
Não sou uma adolescente comum. Meu perfil do Orkut não é um texto de comunidade, pelo qual tem o perfil de uma garota perfeita.
Não sou a adolescente que valoriza roupas de marca, e que acha o garoto mais bonito o mais interessante.
Não gosto de futilidade, e ouço musicas antigas.
Eu não sei o que sou, e nem sei se quero saber. Saber quem somos nos limita. E eu não quero impor limites em mim mesma.
E eu como um adolescente incomum, não imponho limitações na minha personalidade, afinal tenho orgulho de dizer que gosto de como sou, que eu tenho meu valor, e de fato, não sou comum. Não, eu não sou melhor do que ninguém como todas as “adolescentes do momento” tentam provar umas às outras.
Mas como diria Clarice Lispector: "Se me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar."
Julia de Moraes
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